Medo de falar em público: 5 dicas de como falar bem nos stories
Vender o seu produto ou serviço, engajar seus clientes nas redes sociais, produzir um conteúdo relevante e interessante para suas mídias sociais. Esses são apenas alguns dos objetivos dos stories. Entretanto, muitas vezes o medo de falar em público acaba atingindo até essa tarefa, afinal, há sempre o medo iminente de ser julgado e criticado.
Assim como outras práticas, falar bem nos stories é algo que pode e deve ser sempre exercitado, independente do segmento de atuação. A arte de falar bem em público continua, o que muda é o meio no qual seu público se encontra.
5 dicas práticas para perder o medo de falar nos stories
Mantenha contato visual com a câmera
Tá, pode até parecer uma tremenda balela dizer para olhar para a câmera. Entretanto, a falta dessa prática é muito comum nos stories. Isso acontece devido a um elemento simples: vergonha e/ou medo de falar em público (mesmo que virtual). Todavia, caso seu espectador/seguidor perceba um olhar perdido, desatento ou vago demais, as chances são de que ele nem mesmo queira continuar assistindo, além de poder descredibilizar o que foi dito.
- Ao falar para a câmera, pense sempre que há uma pessoa por trás da lente e que está curiosa em saber o que você tem a falar. Não se preocupe, a prática fará com que você faça tudo isso com naturalidade.
- Em casos de mentiras, é comum que o comunicador baixe os olhos para que tais informações falsas não sejam percebidas. Já o contato visual exagerado pode apresentar uma tentativa inconsciente de camuflar a mentira.
Treine a gesticulação e articulação do seu maxilar
É comum ouvirmos que certa pessoa tem dificuldade de pronunciar palavras específicas ou frases, e que no final acaba envergonhada com isso. Mas calma! Cada indivíduo tem suas habilidades, basta treiná-las adequadamente.
Anteriormente à gravação dos seus vídeos, fique atento a algumas práticas fundamentais, como:
- Ao pronunciar as palavras, não deixe nenhuma sílaba de lado. Treine na frente do espelho abrindo bem a boca, mexendo a língua e deixando as palavras saírem claramente.
- Mantenha sempre a respiração constante, respeitando as pausas naturais da fala e também as pontuações de cada frase, por exemplo, o ponto final. Caso você encontre alguma dificuldade nesse processo, tente conversar como se estivesse lendo.
- Invista na gravação de áudios sobre aquilo que você deseja falar. Em seguida, os encaminhe para alguns amigos e também para si mesmo. Ao ouvir, será possível analisar as dificuldades e os pontos a serem melhorados.
Ao colocar essas ações como hábitos, você terá segurança de que seus espectadores conseguirão realizar a leitura labial do que você está falando, caso haja algum problema na conexão ou também falhas no áudio. Além disso, tais hábitos dão mais credibilidade, visto que ao falar, você estará certo, confiante e à vontade naquilo que está fazendo.
Não tenha medo de ter que gravar 1, 2 ou milhares de vezes
Assim como a pressa é inimiga da perfeição, a prática é melhor amiga dos bons resultados. Diferentemente do que você pode imaginar, errar é fundamental para o seu aprendizado e para a perda do medo de falar em público e gravar vídeos. Assim como em matemática, é só errando que você poderá visualizar o caminho percorrido e qual o momento em que ocorreu o erro.
Gravar vídeos não é uma tarefa fácil, por isso, grave, regrave, regrave de novo e mais uma vez se for preciso. Mas coloque todas essas dicas em prática durante o processo. Lembre-se de que, assim como o restante do corpo, o cérebro também é um músculo e deve ser exercitado.
Utilize o “close friends”
Investir seu tempo nos melhores amigos não é papo para boi dormir. A ferramenta disponibilizada pela plataforma permite que você tenha um espaço 100% personalizado, com pessoas que confia e se sente seguro(a). Postar seus stories nesse espaço é como um treinamento para todo o tipo de conteúdo que você queira produzir, desde dicas até a interação por meio de caixinha de perguntas.
Caso ainda assim não se sinta confortável, você também pode criar um perfil paralelo e ter apenas ele nos seus melhores amigos. Assim como dito na dica acima, não tenha medo de errar. É a partir do erro que você viverá o efeito da mera exposição. Em linhas gerais, esse feito constata que os indivíduos passam a gostar mais de determinada coisa depois de criar certa familiaridade com ela.
Utilize a ancoragem para controlar o nervosismo
Experiências intensas estabelecem âncoras. Você já notou que parar no sinal vermelho simplesmente se tornou um hábito e acontece de forma automática? Já ouviu uma música e no final estava emocionado, lembrando de alguém ou de alguma situação da sua vida? Todo esse processo de percepção de estímulos aconteceu inconscientemente, mas você só foi percebê-lo no final, durante o estado emocional provocado.
Mas atenção: nem todos os indivíduos possuem a mesma tendência de percepção dos estímulos sensoriais. É comum que certas pessoas tenham mais afeição aos estímulos visuais, enquanto outras ligam-se diretamente com o olfativo, cinestésico etc. Por isso, durante o processo de Ancoragem são estabelecidas âncoras específicas para cada um dos tipos de estímulos, sendo elas:
- Âncoras visuais: são aquelas que consistem em estímulos desencadeados pela visão. Exemplo: uma fotografia que carrega a lembrança;
- Âncoras auditivas: despertam respostas por meio dos sons. Exemplo: o canto dos pássaros que lembra uma viagem especial;
- Âncoras cinestésicas: aqui, nos referimos aos sentimentos guardados, de experiências táteis e corporais. Exemplo: deitar numa cama e ter a mesma sensação de quando criança;
- Âncoras olfativas e gustativas: olfato e paladar. Esses são os sentidos que comandam esse tipo de âncora.
Para realizar a ancoragem, o primeiro passo é a identificação do estado emocional desejado. Tranquilidade, bem-estar, paz. O que você busca? Escolha-o e busque em sua memória um momento que contenha tal emoção. Sempre que fizer isso, busque agir como se realmente estivesse naquele momento. Ao decidir sua âncora, o próximo passo é dar o estímulo, que deve ser fácil de repetir e discreto perante as demais pessoas, por exemplo:
- Encostar a ponta do seu dedo polegar no dedo indicador da mesma mão e enquanto vivencia o sentimento, soltar os dedos respirando fundo;
- Forçar o dedo dos pés contra o chão.
Com a definição do estado pretendido e da âncora utilizada, é hora de associá-los ao processo a ser realizado. Selecione o sentimento e direcione-a para o momento de perder o medo de falar em público e gravar stories.
Além de mais prático de produzir, os stories são extremamente benéficos para os negócios. E nunca se esqueça: você é um ser humano falando para outros seres humanos. Ninguém é perfeito e engessado. A autenticidade está em alta, aproveite-a.
Agora: bora pros stories?
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