5 dicas para eliminar vícios de linguagem
Hábito que empobrece a comunicação e ocasiona inúmeros problemas no desenvolvimento pessoal e profissional, os vícios de linguagem consistem em tentativas de preencher lacunas existentes em um discurso.
” E aí” / “Então né”. Foi assim né” / “Né?” “Tipo assim…”
“Então, é assim, então aí, éééééé…” / “Bom, hoje falaremos sobre… Bom”.
Esses são alguns dos exemplos mais comuns da presença dos vícios de linguagem. Caracterizados geralmente por junções de frases, palavras fora de contexto e emendas de pensamentos, tais vícios são grandes inimigos de uma boa comunicação, independentemente de sua motivação.
Causas para os vícios de linguagem
Apesar de comuns, os vícios de linguagem nunca devem ser tidos como normais, visto que, uma boa comunicação tem como premissa a transmissão clara e direta da mensagem. Depois de conhecer o que são, é hora de entender quais são as principais causas para esse hábito. Olha só:
- Desconhecimento das regras gramaticais;
- Convivência com pessoas que já possuem vícios de linguagem;
- Má preparação para falar em público;
- Hábito de preencher o “silêncio”;
- Vocabulário pobre;
- Má organização lógica;
- Improviso mal elaborado.
Desconhecimento, falta de preparo e sensação de insegurança são as percepções tidas por quem ouve. Por isso, é fundamental reconhecer os vícios praticados, para que assim seja possível eliminá-los da sua comunicação diária.
Como eliminar os vícios de linguagem
Assim como bons hábitos, os maus hábitos também são fruto da repetição. Identificar e entender quais são esses vícios é um dos principais passos, visto que, ao conhecer o gatilho de origem você pode alterar o resultado. Através do autoconhecimento, você pode buscar por dicas práticas e ajuda de ferramentas especializadas, por exemplo, exercícios diários e cursos de oratória.
Controle a ansiedade
Mãos suando, branco, taquicardia e até mesmo tontura são alguns sinais fisiológicos do corpo de que há alguma coisa errada. Seja para falar com uma plateia de 100 pessoas ou encontrar aquela pessoa que você deseja conquistar, os sintomas da ansiedade são como pedras no sapato, tornando-se gatilhos para os vícios de linguagem.
E para que esse problema seja minimizado e até mesmo extinto, existem algumas práticas e exercícios, que se bem realizados geram ótimos resultados. Nesse cenário, o primeiro ponto para que essa prática seja bem-sucedida é manter uma constância de treinos. A partir deles você conquistará mais confiança e domínio daquilo que está fazendo/falando, tornando a ansiedade um elemento esquecido.
Entre eles pode-se destacar o Exercício de Fisiologia e o Exercício Isométrico. No primeiro a prática é bem simples: basta mentalizar um estado de felicidade, de maneira a se esforçar para alcançar verdadeiramente essa sensação. Já no segundo, é fundamental que antes de mais nada seja entendido o seu conceito. Diferente dos exercícios convencionais, os exercícios isométricos são realizados de forma estática, de maneira a contrair os músculos e eliminar a tensão. Entre as inúmeras opções, existe o Wall Sit, realizado em dois passos básicos:
- Apoie as costas na parede e dobre as pernas, como se fosse sentar numa cadeira;
- Mantenha as pernas paralelas e os pés alinhados aos ombros e mantenha-se na posição por um minuto.
OBS: Aumente o tempo progressivamente e de acordo com sua capacidade.
Fique de olho na respiração
Um dos principais indicadores dos nossos sentimentos é a respiração, que quando mal feita pode trazer grandes problemas para a saúde. Além do peso nas costas, a respiração errada ainda pode atrapalhar outros pontos da sua vida, por exemplo, sua comunicação.
Em uma situação de pressão ou nervosismo ela fica mais rápida as vezes até difícil, e é nesse momento que são abertas brechas para os vícios de linguagem. Por isso, assim como a ansiedade, a respiração também pode ser treinada e melhorada.
Entender que existem momentos necessários para uma respiração mais profunda e longa é o primeiro passo. Acostume-se com o silêncio das pausas. Isso não significa que elas devam ser tão longas a ponto de deixar seu discurso monótono. Significa que elas terão o seu lugar, e serão aliadas na minimização dos vícios de linguagem. Esse processo é simples e pode ser feito em alguns passos:
- Faça uma pergunta ao seu público, abrindo para um momento de reflexão e respostas (internas ou compartilhadas);
- Enquanto seu público formula e mentaliza a resposta você terá tempo de praticar essa respiração mais longa e profunda;
- Concentre-se tanto em puxar bem o ar, quanto em soltá-lo;
- Ao respirar, sinta o início da respiração na área do diafragma. Em seguida observe o preenchimento da caixa pulmonar. Por fim, foque na parte superior do peito. Mas atenção: não realize esse treino em excesso, pois essa prática pode ocasionar hiperventilação e tontura.
Saber controlar a respiração levará seu corpo e mente a um estado de relaxamento e concentração, de maneira a também auxiliar no controle da ansiedade. Lembre-se que quando você respira, não existem maneiras de “pronunciar o vício”.
Crie o hábito da leitura
Romance, aventura, suspense e terror. Esses são alguns dos gêneros de livros que você provavelmente já conhece. Além do conhecimento e entretenimento, a leitura é uma habilidade que tem o poder de enriquecer outros pontos como, vocabulário e pronúncia.
Transformar essa atitude em hábito será um grande passo na desconstrução dos vícios de linguagem, visto que você terá bagagem para substituí-los. Para que essa tarefa seja completada com êxito é necessário a extinção de pensamentos como:
“Não vou conseguir”;
“Nunca li um livro completo na vida, como vou tornar isso um hábito”?
Tenha em mente seu objetivo e mãos à obra, ou melhor, olho nos livros! Inicialmente, leia sempre 5 páginas por dia. Em um ano essas 5 páginas diárias serão revertidas em 1.800 páginas, número esse que corresponde a quase um livro por mês. Durante esse processo busque variar, ou seja, mergulhe em conteúdos que não sejam diretamente os seus favoritos. Esse comportamento irá ligar-se diretamente a outro: a leitura dinâmica.
Essa técnica consiste na mudança do ritmo de leitura. Em linhas gerais, enquanto você lê algo em que se interessa estará num estado mais focado e durante a leitura de materiais que não sejam os seus prediletos sua atenção será mais voltada ao campo periférico, aumentando a velocidade.
Outras dicas práticas e que podem ser realizadas em atividades simples do cotidiano consistem em:
- Leia em voz alta;
- Convide pessoas nas quais você confia para serem sua “plateia”. Busque apresentar seu conteúdo com confiança e sem decoreba.
Melhore sua dicção
Em um processo comunicacional o objetivo é um só: fazer com que o(s) ouvinte(s) entendam absorvam a mensagem. Nessa composição, a dicção é um elemento que não pode ser mal executado ou deixado de lado.
É comum que não haja consciência plena do poder da dicção, principalmente no que diz respeito a leitura labial realizada simultaneamente. Observe que ao conversar com uma pessoa sua atenção volta-se a voz e também a própria boca. Isso acontece inconscientemente e é uma das artimanhas que utilizamos para entender completamente o que nos está sendo transmitido.
Aumentar a consciência sobre a importância desse elemento da linguagem é fundamental para melhores processos comunicacionais. Por isso, separamos um exercício rápido para você. Vamos lá.
- Posicione seu celular no modo selfie e grave um vídeo falando sobre algum assunto que goste. É fundamental que você fale do mesmo modo como fala no cotidiano. Após isso, grave novamente o vídeo, só que agora, crie um esforço consciente de abrir um pouco mais a boca enquanto fala.
- Ao finalizar, assista os dois materiais. Note que ao abrir mais a boca no segundo vídeo seu potencial de comunicação melhorou e não ficou estranho ou exagerado, ou seja, adotar tal prática durante o cotidiano não será prejudicial em nenhum ponto.
Busque ajuda profissional
Desde o nascimento somos condicionados a praticar a habilidade da comunicação. O primeiro choro, as primeiras palavras e as primeiras experiências no mundo profissional são reflexos da necessidade humana por algo, ou seja, sempre estamos nos comunicando.
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